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Você já se pegou com o coração acelerado mesmo sem esforço físico? Perdeu noites de sono, ou acordou com dor de cabeça, tensão no pescoço ou uma sensação inexplicável de medo?
Muitos brasileiros vivendo nos Estados Unidos relatam sintomas assim, mas seguem suas rotinas ignorando os sinais — até que o corpo não aguenta mais. Quando o estresse se acumula em silêncio, ele se transforma em dor, bloqueios emocionais e adoecimento físico e mental.
A verdade é que contextos de instabilidade, adaptação constante e incertezas prolongadas criam um ambiente onde o emocional é testado todos os dias. E isso pode acontecer sem que a pessoa perceba, afetando seu bem-estar de forma profunda.
Os sintomas mais comuns
De acordo com estudos da American Psychological Association (APA), imigrantes expostos a ambientes de alta pressão emocional por longos períodos desenvolvem com frequência quadros de distress crônico — um tipo de estresse que não cessa e se transforma em adoecimento psicológico e físico.
Entre os sintomas mais relatados estão:
Essas reações não significam que você é fraco. Pelo contrário: são sinais de um sistema de defesa emocional exausto, que precisa de acolhimento e cuidado.
O que a neurociência explica sobre isso
Pesquisas do National Institute of Mental Health (NIMH) mostram que, em situações de medo prolongado, o cérebro ativa o “modo sobrevivência” — áreas como a amígdala e o córtex pré-frontal operam em estado de alerta, como se o perigo fosse constante.
Esse estado, que deveria ser temporário, se prolonga, impactando diretamente o sono, a digestão, a concentração, o humor e o sistema imunológico. Para o corpo, viver nessa frequência significa trabalhar contra si mesmo todos os dias.
A comunidade brasileira imigrante, em especial, sente esses efeitos com mais intensidade por estar muitas vezes longe da família, da língua materna e das referências culturais que confortam e protegem.
O que é possível fazer para aliviar esses sintomas
Felizmente, há estratégias comprovadas para equilibrar o sistema emocional. A seguir, listamos recomendações adotadas por organizações como a Mental Health America (MHA), OPAS/OMS e Universidade do Texas, com base na neurociência e na psicologia da autocompaixão.
Onde buscar apoio gratuito e confiável
Você não precisa enfrentar isso sozinho. Existem organizações prontas para acolher, orientar e apoiar emocionalmente a comunidade imigrante:
SAMHSA – Substance Abuse and Mental Health Services Administration
Central 24h com atendimento em português. Totalmente confidencial.
📞 1-800-662-HELP (4357) | www.samhsa.gov
NAMI – National Alliance on Mental Illness
Grupos de apoio online, cartilhas e treinamentos para familiares.
🌐 www.nami.org
OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde
Oferece guias e recursos sobre saúde emocional e mental na imigração.
🌐 www.paho.org/pt
Para saber mais visite:
Cuidar da saúde mental é um direito. Buscar apoio é um sinal de força.
Se você reconhece algum desses sintomas em si ou em alguém próximo, procure ajuda. O CABI está aqui para caminhar com você.
Texto por CABI – Centro de Apoio ao Brasileiro Imigrante
Coluna Bem-Estar | Cia Brasil Magazine
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