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O estresse pode impactar significativamente o equilíbrio hormonal, afetando múltiplos sistemas no corpo. Quando temos estresse, o corpo libera cortisol, frequentemente chamado de “hormônio do estresse”, através de uma série de etapas conhecidas como eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA).

Embora o cortisol seja essencial em pequenas quantidades para funções como regulação de energia, respostas imunes e metabolismo, o estresse crônico pode levar à superprodução que perturba o equilíbrio hormonal geral.

Embora o cortisol seja essencial em pequenas quantidades para funções como regulação de energia, respostas imunes e metabolismo, o estresse crônico pode levar à superprodução que perturba o equilíbrio hormonal geral.

Cortisol e outros hormônios

Cortisol elevado – Níveis altos e sustentados de cortisol podem interferir com outros hormônios, especialmente aqueles envolvidos na saúde reprodutiva, como estrogênio, progesterona e testosterona. Esse desequilíbrio pode levar a ciclos menstruais irregulares, redução da fertilidade e problemas de libido.

Função tireoidiana – A elevação crônica do cortisol pode suprimir a função tireoidiana ao impactar os hormônios tireoidianos T3 e T4, resultando em sintomas como fadiga, ganho de peso e mudanças de humor, mimetizando condições de hipotireoidismo.

Impacto nos hormônios sexuais

Estrogênio e progesterona – Altos níveis de cortisol podem desequilibrar a relação entre estrogênio e progesterona, especialmente em mulheres. Esse desequilíbrio pode contribuir para sintomas como alterações de humor, tensão pré-menstrual (TPM), períodos irregulares e até exacerbação dos sintomas da menopausa.

Testosterona – Em homens, o estresse crônico e o cortisol elevado podem suprimir a produção de testosterona, levando a sintomas como redução da massa muscular, fadiga e diminuição da libido.

Insulina e glicose no sangue

O cortisol aumenta os níveis de glicose no sangue para fornecer energia imediata em situações de estresse. No entanto, o estresse crônico pode levar a níveis elevados de glicose no sangue prolongados, contribuindo para a resistência à insulina e aumentando o risco de diabetes tipo 2 ao longo do tempo.

Saúde mental e emocional

Desequilíbrios hormonais podem afetar o humor e a função cognitiva, por exemplo: desequilíbrios nos níveis de estrogênio e testosterona podem levar a alterações de humor, ansiedade e até sintomas de depressão, criando um ciclo que pode piorar o estresse.

Dicas para gerenciar o estresse e equilibrar os hormônios

Exercício Regular – O exercício ajuda a reduzir os níveis de cortisol ao longo do tempo, liberando endorfinas e apoiando um perfil hormonal equilibrado.

Mindfulness e meditação – Essas
técnicas demonstraram reduzir os ní-
veis de cortisol e melhorar o bem-estar
emocional.

Sono adequado – Priorizar o sono ajuda a regular o cortisol, a insulina e os hormônios da fome, contribuindo para uma melhor saúde hormonal geral.

Dieta equilibrada – Uma dieta rica em nutrientes, incluindo muitos vegetais de folhas verdes, grãos integrais e proteínas magras, pode apoiar a produção de hormônios e reduzir as flutuações de glicose no sangue.

Suporte social – Conexões pessoais fortes podem ajudar a amortecer contra o estresse, incentivando a liberação de ocitocina, que contraria o cortisol.

Ao gerenciar o estresse de maneira eficaz, é possível apoiar o equilíbrio hormonal e melhorar o bem-estar físico e emocional.

 

Texto por Dra. Stacey Pereira e P.A. Deborah Pereira
WOMEN’S INTEGRATIVE OBGYN & WELLNESS

 

 

 

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