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Amor, uma palavrinha tão usada e um sentimento tão ansiado por todos. Filmes, novelas, músicas, psicólogos e tantos outros buscam definir o sentido dessa palavra. Uns vivem em uma jornada incansável para encontrar o verdadeiro amor.
O problema é que, nessa busca, muitos confundem o amor com um sentimento. Mas o amor não é um sentimento, mas é um verbo, uma ação. E nessa busca pelo “sentimento” amor, muitos se frustram ao descobrir que sentimentos são voláteis. Ninguém sente amor o tempo todo. Ninguém borbulha de amor 24 horas por dia. Nossos sentimentos, sejam por um cônjuge, por um amigo ou pelos filhos, mudam de acordo com a circunstância. Às vezes sentimos um sentimento bom, gostoso. Mas, às vezes, sentimos frustração e ficamos chateados com aquela pessoa. Num mesmo dia, podemos ter sentimentos opostos com relação à mesma pessoa.
Mas sabia que podemos amá-la mesmo quando nossos sentimentos são ruins? Porque o amor não é um sentimento, e embora não tenhamos controle sobre como nos sentimos, temos controle sobre como agimos. Afinal, amar é um verbo, uma ação.
Em muitos casamentos, os pastores gostam de usar o texto de 1 Coríntios 13:4-7 ao se dirigir aos noivos, que parece muito lindo e muito fácil de se viver quando o noivo e a noiva estão em suas melhores roupas, numa festa linda, emocionados com a linda música e vivendo o momento inicial do relacionamento, que envolve sentirem-se apaixonados: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha.”
Mas o que este texto realmente significa quando a vida real bate à porta? Quando aquele sentimento todo de paixão vai embora e tudo que me salta aos olhos são as falhas do meu cônjuge?
Poderíamos parafrasear o texto de 1 Coríntios mais ou menos assim:
“Quando eu digo que eu amo meu filho ou esposo, eu estou decidindo ser:
• Paciente com ele, mesmo quando seus comportamentos me irritam profundamente.
• Eu não terei inveja dele, nem me vangloriarei ou serei orgulhosa achando que sei mais, que sou melhor, que o meu jeito de fazer as coisas é o certo.
• Eu não o maltratarei nem com palavras, nem com atitudes, mas serei gentil.
• Eu não procurarei os meus próprios interesses e não serei egoísta com meu cônjuge, mas colocarei as necessidades dele acima das minhas; eu não ficarei irada ou brava com ele, porque o verdadeiro amor não age debaixo da ira.
• Eu não guardarei rancor do meu cônjuge, mas estarei pronta a perdoar 70x7, como Jesus ensinou.
• Eu me alegrarei ao vê-lo caminhando no caminho da justiça de Deus e nunca me alegrarei com a tristeza ou dificuldade dele.
• Eu estou disposta a sofrer pelo meu cônjuge, para que ele possa, por meio do meu amor sacrificial, entender e receber o amor de Deus.
• Eu continuarei acreditando naquela pessoa. Acreditando no transformar, no potencial. Eu creio na obra de Deus na vida dele. Eu creio no plano e propósito do Senhor na vida dele. Porque o amor tudo crê.
• Eu espero pacientemente pelo trabalho de Deus na vida dele.
• Eu dou suporte para meu filho/amigo/marido. Eu suporto suas fraquezas e dificuldades sabendo que aquele que começou a boa obra na vida dele é fiel para completá-la, até a volta do Senhor Jesus.
• Eu olho para meu esposo com os olhos que Jesus olha, de que ele tem um valor imensurável para Deus. Eu consigo olhar além das suas falhas e dificuldades, mas olhar como os olhos daquele que tudo crê, tudo espera, porque o amor nunca falha.”
O amor é muito mais do que coraçõezinhos vermelhos num cartão, ursinhos de pelúcia e chocolates. O amor verdadeiro, não aquele mostrado nos filmes, permanece quando tudo mais falha. Porque o amor nunca falha.
Por Tathiana Schulze
Jornalista e Escritora
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